Veja repercussão do anúncio da chapa das oposições ao governo do estado
Tasso Franco , da redação em Salvador |
14/04/2014 às 15:31
Geddel acerta com ACM Neto quem falaria durante o evento
Foto: BJÁ
O ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, PMDB, afirmou nesta segunda-feira durante a apresentação da chapa das oposições ao governo da Bahia e ao Senado, ele que é candidato a senador, que existe no governo Jaques Wagner duas Bahias: "A Bahia da TV e a Bahia real".
E que a Bahia da TV é uma fantasia, uma coisa ficcional de obras que só existem na telinha; e a Bahia real, esta sim, a Bahia da violência, da saúde sucateada, a Bahia onde o povo sofre.
Segundo Geddel, na Bahia da TV de Wagner, a população pode pegar o ônibus, ir até Ilhéus e conhecer o Porto Sul e vê a exportação de minérios. Pode também ir a Barreiras verificar como funciona o carregamento de produtos agrícolas na Ferrovia Oeste-Leste. E se quiser pode ir na região de Caetité verificar como funciona o Parque Eólico mais importante da América Latina.
"Falam e gastam milhões para que, no gogó, a população fique conhecendo essas obras que não existem", frisou. Geddel comentou ainda que quem quiser atravessar a ponte Salvador-Itaparica "deve levar boias para não morrer afogado", e que o Parque Eólico "não funciona" e muito menos o Porto Sul.
Na opinião de Geddel, a Bahia cansou do governo Wagner e do PT e quer mudanças. O candidato do PMDB ao Senado destacou que Souto não deve termer quaisquer comparativos do seu governo com o dele (Wagner) e salientou que sua decisão de abrir mão de ser candidato a governador para ser candidato ao Senado foi motivo de reflexão, de consulta ao seu pai, aos seu irmão, aos seus amigos, e este é um assunto encerrado.
"Agora é tocar a bola pra frente e virar esta página da história baiana (governo Wagner), pois, esta gente já deu o que tinha que dar", finalizou.