Quem está comemorando o anúncio da recuperação do Parque Metropolitano de Pituaçu por parte da administração estadual é o vereador Toinho Carolino (PTN), apesar de lamentar o atraso de um ano para o início da obra: “O governo da Bahia anunciou em abril do ano passado que iniciaria a reforma. Se tivesse começado naquela época, hoje já estaríamos inaugurando a segunda etapa. Mas antes tarde do que nunca”.
O projeto, orçado em R$ 14 milhões, deverá ser concluído em junho ou julho de 2015, com intervenções nas quadras poliesportivas e na casa de represa, além de melhorias na acessibilidade, sinalização, iluminação e uma rede de monitoramento de circuito fechado de televisão. Serão construídos cinco quilômetros da ciclovia e de uma pista de cooper, tudo isso na primeira etapa .
Na segunda fase será erguido um muro com 1,8 km de extensão ao redor do parque, um bicicletário, novo sistema de tratamento de esgoto e a extensão da pista de cooper e da ciclovia. Com isso estima-se que o local poderá receber aproximadamente 10 mil pessoas por semana, em vez das quatro mil atuais.
Cassange pede socorro
O bairro do Cassange, localizado nas proximidades da Estrada Velha do Aeroporto, foi percorrido por Euvaldo Jorge (PP), que ouviu as reivindicações das famílias, a exemplo da implantação de rede de água e esgoto, pavimentação das ruas, instalação de linhas de ônibus, creches, escola e posto de saúde.
A área possui população estimada em mais de 15 mil pessoas, penalizada com a falta de infraestrutura. Quando chove a lama toma conta das ruas e nem o caminhão pipa pode mais chegar às casas por conta do péssimo estado das ruas.
O pepista se comprometeu a apresentar indicação ao prefeito, sugerindo ações de diversas secretarias na área. Diante da urgência das situações ficou de solicitar também audiência com Neto: “Vamos propor uma ampla intervenção do Município. As ações podem ser gradativas, mas precisam começar a ser feitas imediatamente para evitar que aquelas famílias permaneçam com a sensação de que foram abandonadas pelo poder público”.
Quanto ao abastecimento de água o edil vai solicitar da Embasa informações sobre os planos de expansão da empresa para atender a região: “É inadmissível que a terceira maior capital do País mantenha - por mais tempo, em pleno Século XXI - um bairro inteiro sem rede de água”.