Faltando precisamente três dias para o governador Jaques Wagner se posicionar acerca das propostas que recebeu do Grupo de Trabalho e Modernização da PMBA, Oficiais da capital e interior, ativos e inativos, se reuniram na noite de ontem, 18, no Clube dos Oficiais da PMBA para deliberarem ações e articulações a serem adotadas com vistas a reduzir as incertezas quanto a decisão governamental na aceitação das proposições que contemplarão o Novo Estatuto, a Nova Lei de Organização Básica e o novo Código de Ética da Corporação.

Durante a exposição dos itens, um das propostas que mais despertou atenção dos 700 Oficiais presentes, foi a implementação de remuneração por subsídio, na qual se sugere absorver demandas judiciais já transitadas em julgado e não acolhidas para a totalidade dos policiais e bombeiros militares, como a URV (11,32%) e o reajuste da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP) na proporção do aumento dos soldos, promovido pela Lei nº 8.889/2003 (10,06%).

De acordo com o presidente da Força Invicta, Ten Cel PM Edmilson Tavares, a proposta de subsídio não decorre de ato de graciosidade ou complacência do governo para com a categoria. “A implantação dessa proposta seria uma  reparação da histórica subcategorização a que nós militares estaduais fomos submetidos, decorrente da inexistência de um piso salarial nacional digno e de uma política estadual de valorização condizente com os riscos e a importância da  nossa profissão para a sociedade”, desabafou.

Após o término das explanações, os Oficiais deliberaram uma Assembleia Conjunta com as demais associações de classe para decidirem se aceitarão ou não as propostas apresentadas pelo governo. O encontro acontecerá no dia 21 de março no Wet'n Wild e reunirá além da FORÇA INVICTA, a APPM, ASPRA, ABSSO,