Política

Manifestantes protestam na Conder contra paralisação das obras do PAC

vide
Aloisio Araujo ,  Salvador | 13/02/2014 às 13:58
Protesto em frente a Conder
Foto: AA
Cerca de 300 manifestantes  paralisaram hoje de manhã a Avenida Edgard Santos, na Narandiba, em frente a Conder, para cobrar a retomadas das obras do Pac de Nova Esperança, de responsabilidade do governo federal, executada pelo governo do Estado. Além da retoma das obras, os manifestantes querem ainda a execução do projeto original pactuado com o governo federal que que foi reduzido pelo governo baiano.

“Nada justifica a paralisação das obras. O que era para custar R$39 milhões e ser realizado em 18 meses, já está em R$50 milhões e já contamos mais de seis anos de obras. E o que é pior, o que foi feito está deteriorando e nada foi concluído”, afirmou Osvaldo Santos, da Associação de Moradores de Nova Esperança. “Só sairemos da frente da Conder depois que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) nos dê uma resposta positiva da retomada das obras e da execução do projeto original apresentado a comunidade”, completou Osvaldo.

Pela manhã, uma comissão de moradores foi recebida pela direção da Conder, entretanto, eles aguardavam o documento da Sedur indicando a data da retomada das obras e a execução do projeto inicial. “Só sairemos após o governo da Bahia, executor das obras indicar que vai fazer tudo como foi combinado com a população”, concluiu Osvaldo Santos.

O PAC Nova Esperança prevê a recuperação do bairro, com obras de infraestrutura, esgotamento sanitário e preservação da APA do rio Joanes-Ipitanga, responsável pelo abastecimento de 40% da água consumida em Salvador. O PAC Nova Esperança contempla a construção de ciclovia e calçadão no entorno das barragens; construção do Centro Comunitário; construção e recuperação de casas; recuperação do campo de futebol; construção de banheiros, quiosque, quadras poliesportivas, praças, parque infantil e Via Marginal, além da regularização fundiária de inúmeros imóveis; construção de rede de esgoto e estações de tratamento. Mas com a paralisação das obras, a comunidade teme que parte do projeto seja abandonado.