Política

VEREADORES e entidades comunitárias protestam contra aumento do IPTU

Governista Leo Prates rebate críticas e afirma que Fabs é braço do PCdoB
| 12/02/2014 às 19:41
Manifestantes foram para a frente da Câmara
Foto: Valdemiro Lopes

Aumenta a pressão social contra os reajustes determinados pela Prefeitura para o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Na tarde desta quarta-feira, 12, diversas entidades e partidos políticos de oposição promoveram um ato em frente à Câmara de Salvador, pregando a revogação do reajuste.

Participaram os vereadores Waldir Pires, Gilmar Santiago e Vânia Galvão (PT), Sílvio Humberto e Fabíola Mansur (PSB), Aladilce Souza (PCdoB) e Hilton Coelho (PSOL). “O projeto veio inconstitucional e não nos permitiram o debate em um processo democrático”, criticou Waldir.

Os edis reclamaram da falta de discussão por parte do Executivo, pois apesar de se tratar de uma matéria complexa foi votada foi aprovada em apenas dois dias de tramitação.

Um documento assinado pelas entidades promotoras da manifestação e distribuído na praça afirma que “não resta dúvida que Salvador precisa ser requalificada, ter mais recursos para saúde, educação, lazer, esporte, moradia, dentre outros, mas essa nova cidade deve ser construída com a participação de todos os interessados, de forma transparente, dentro da legalidade”.

Porém, para Leo Prates, líder do DEM e vice-líder do Governo na CMS, a Federação das Associações de Bairros de Salvador (Fabs), que convocou o ato na “realidade é um braço do PCdoB, partido ao qual é filiado o seu presidente, assim como integrantes de cargos na diretoria e no Conselho Fiscal".

Em sua opinião “está clara a intenção político-partidária nesta manifestação. A grande contradição é que a Federação das Associações de Bairros de Salvador deveria defender também os interesses dos moradores das comunidades mais carentes. Justamente as pessoas que foram beneficiadas com a isenção do IPTU nos imóveis com valor venal de até R$ 80 mil. Ou seja, neste caso, a  Fabs está contra os pobres ”.