Política

DEPUTADO JOÃO CARLOS BACELAR cobra aumento servidores do estado

acelar cobra aumento do funcionalismo e apoia movimento em defesa das universidades estadua
Tasso Franco , da redação em Salvador | 22/01/2014 às 16:25
Deputado João Carlos Bacelar, do PTN
Foto: BJÁ
O deputado estadual João Carlos Bacelar (PTN) cobrou hoje pronunciamento do governo Jaques Wagner em relação ao reajuste linear do funcionalismo público estadual e a luta pelo aumento no repasse de 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) às Universidades Estaduais da Bahia (Ueba).

“Pelo segundo ano consecutivo, o governo iniciou 2014 sem dialogar com as diversas categorias de servidores sobre quando pagará o reajuste, que repõem as perdas inflacionárias do ano anterior. A data-base do funcionalismo é dia 1º de janeiro e mais uma vez o governo se cala sobre o reajuste. Portanto, me associo as entidades que estão lutando, exigindo uma resposta do governo que se diz do Trabalhador, mas que só atua em prejuízo deste”, afirmou Bacelar.

Bacelar destacou a atuação, em especial, das Associações Docentes das Universidades Estaduais do estado que temem que, mais uma vez, o governo do PT traia a classe trabalhadora com a proposta de um aumento abaixo da inflação. “Isso já foi feito ano passado e, junto com as entidades de classe do funcionalismo, estou atento e cobrando uma posição do governo do Estado”, defendeu Bacelar.

Em 2013, enquanto a inflação foi de 5,84%, a primeira proposta do governo foi de um aumento de 2,5%. Após muitos protestos e das manobras e pressões do governo, a maioria das categorias do funcionalismo aceitou um acordo que previa aumento de 2% no primeiro semestre e 5,84% no segundo.

Outra questão defendida por Bacelar é o repasse de 7% da Receita Líquida de Impostos às universidades estaduais. “O governo está sucateando as universidades e, com os sucessivos contingenciamentos, encontrou a desculpa perfeita para acabar com as universidades estaduais. Em 2013, o desrespeito do governo fez com que a Uneb atrasasse o pagamento de bolsas e serviços terceirizados, como limpeza e vigilância; e interrompesse os processos de promoção, progressão e alteração de regime de trabalho. O contingenciamento orçamentário imposto pelo estado prejudica o ensino, a pesquisa e a extensão. Faltam materiais didáticos, de pesquisa, equipamentos laboratoriais e até materiais de limpeza. É um absurdo sustentarmos essa situação, pois Educação não é prioridade do governo do Partido dos Trabalhadores”, concluiu.