Deputado Nelson Leal comentou o encontro com os jornalistas na Assembleia
Tasso Franco , da redação em Salvador |
06/11/2013 às 16:47
Deputado Nelson Leal (PSL) disse que Wagner apenas falou de tendência da cabeça da chapa do PT
Foto: BJÁ
O deputado Nelson Leal (PSL) em entrevista aos jornalistas credenciados na Assembleia Legislativa da Bahia confirmou nesta quarta-feira, 6, encontro da bancada do seu partido com o governador Wagner, ontem, mas, disse que não houve nenhuma gestão pleiteando que o nome do presidente da Assembleia, Marcelo Nilo, integrasse a chapa majoritária da base.
"Não houve esse tipo de conversa, até porque ele (Marcelo) não é do nosso partido", frisou.
Leal destacou que a agenda política que o governador mantinha com toda a base governista, agora está sendo individualizada com os partidos, e Wagner tratou, obviamente, da sucessão em 2014, mas, apenas revelou que "a tendência é a cabeça da chapa ser de um candidato do PT".
Perguntado se Wagner teria revelado quem era o nome, Leal destacou que isso não aconteceu, nem muito menos o governador impôs que o nome seja um petista.
Segundo Leal "é justo que o governador entenda que a tendência seja de um petista na cabeça porque ele é o governador do estado, do PT, e líder do processo sucessório na base".
Quanto ao restante da composição da chapa, Leal não quis emitir uma opinião de forma mais objetiva, porém, salientou que, ainda que o cabeça da chapa seja indicado no final deste mês, "o jogo político pra valer só deverá acontecer depois do carnaval".
Para Leal, ainda tem muita água para rolar embaixo da ponte e ele acredita que haverá um amplo debate após o PED petista e no decorrer dos meses iniciais de 2014, há um cenário novo com Eduardo Campos e a senadora Lídice da Mata, e os partidos vão analisar o que fazer mais adiante.
"Nós temos um compromisso (PSL) firmado lá atrás, acordando um apoio ao mandato do governador", frisou Leal, sem, no entanto, dizer se há uma possíbilidade do PSL embarcar noutra coligação.
Pelo que pudemos observar o PSL marchará com a base do governo e Wagner/Dilma, mas, pelo sim; pelo não como a política muda como as "nuvens", o melhor é dar tempo ao tempo.
POR ESCRITO
També no Por Escrito, o presidente Toninho Olívio, do PSL, nega que tenha feito gestão em favor de Marcelo Nilo na reunião com Wagner, mas admitiu que Nilo “é um nome que merece estar na chapa, porque é fiel ao governador e é cumpridor de acordos, tem palavra”.
