Líder do governo diz que união de Marina a Eduardo Campos reduziu a artilharia de dois para um
Tasso Franco , da redação em Salvador |
07/10/2013 às 17:45
Zé Neto: "Esse zum-zum-zum de Marina Silva vai passar"
Foto: BJÁ
O líder da Maioria (Governo) na Assembleia Legislativa, deputado Zé Neto (PT), em entrevista ao BJÁ admitiu nesta segunda-feira, 7, depois de encontro que manteve com o governador Jaques Wagner que as "vivências de outubro" poderão apressar a indicação do nome do PT ao governo da Bahia, em 2014, provavelmente, em novembro próximo.
Ressalvou, no entanto, que o condutor do processo é o governador Wagner , o qual "tem características próprias como estrategista, paciente, observador de todos os cenários" e que ninguém duvide que esse prazo pode ser novembro ou janeiro de 2014.
O líder comentou, ainda, sem citar nomes, que não adianta declarações de pressões de outros nomes do PT tentando apressar o processo ou sensibilizar o governador. Ou melhor dizendo (observação nossa) pressionar o governador, caso da entrevista de Pinheiro, a uma emissora de rádio em Feira de Santana.
ZUM-ZUM-ZUM DE MARINA
Zé Neto não vê abalos "sísmícios" na filiação de Marina Silva ao PSB. Segundo o parlamentar, "quem está feliz é Dilma porque antes havia duas artilharias (Campos e Marina com duas pré-candidaturas) e agora só tem uma". Comenta que é natural esse "zum-zum-zum político diante de um fato novo na política nacional, mas, as coisas vão se acomodar", frisou.
Para Zé Neto, "ainda há muita água para rolar embaixo da ponte" e sua preocupação maior ou concentração de esforços se situa, no caso da Bahia, em executar o máximo possível o projeto do governador Wagner .
"Estamos ainda distantes 1 ano das eleições e todo esse movimento atual (filiações no DEM, Marina no PSB) "não é a pedra de toque das eleições, em 2014".
O líder comentou ainda que a senadora Lídice da Mata não é adversária do governo (Dilma/Wagner) e se trata de uma "companheira valiosa de nossa história na Bahia". Ou seja (comentário nosso), Zé Neto não acredita que Lidice rompa com Wagner para lançar candidatura a governadora nessa condição.
LÍDER DO PTN
O deputado João Carlos Bacelar, presidente estadual do PTN, também comentou para o BJÁ a filiação de Marina Silva no PSB e os reflexos da sucessão na Bahia. Para ele, Marina, a qual vinha se apresentando como uma "anti-política" acabou sendo protagonista de uma jogada da "política tradicional"
Bacelar diz que o nome da senadora Lídice da Mata como provável candidata a governadora pelo PSB se consolida, mas, teme que o núcleo baiano da Rede, o partido de Marina, não se integre ao PSB de Lídice.