Geddel comenta que Otto deve ter mais serenidade e sua secretaria pagar a quem deve
Tasso Franco , da redação em Salvador |
20/09/2013 às 15:52
Geddel diz que se houve irregularidades na AGERBA devem ser apuradas, assim como na EBAL
Foto: DIV
Em tréplica as criticas de Otto Alencar a gestão Batista Neves à frente da Secretaria de Infra-Estrutura do primeiro governo Wagner e a omissão diante da duplicação da Estrada do Coco, bem como ao fato do vice-governador chamá-lo de "desinformado", o ex-ministro da Integração e atual diretor da Caixa, Geddel Vieira Lima, afirmou que o dirigente máximo do governo era Jaques Wagner, "nunca mandou em Batista Neves, e observo que ele (Otto) revela uma novidadade com esse tipo de declaração, pois, se o governador (Wagner) tivesse insatisfeito com Batista o teria demitido".
Geddel comentou, ainda, que o vice-governador precisa ter "serenidade" ao receber críticas e "pagar a quem deve na praça (se refere a cobrança pública feita por empresas com matéria paga nos jornais de Salvador) e não ficar sugerindo datas para complementação da duplicação da estrada do Coco, pois, este filme já vimos com o sistema Ferry Boat".
Quanto a possíveis irregularidades na AGERBA, citadas por Otto quando o PMDB controlava a pasta, "se houve que sejam punidos os responsáveis, assim como espero que sejam punidos os responsáveis por difundidos desmandos na EBAL".
Sobre o fato de não ter sido eleito governador, em 2012, fato citado na polêmica, Geddel disse que, "ao contrário do que se passa hoje na Bahia, se tivesse sido eleito o estado não se encontrava na situação em que se encontra e Simões Filho, município da RMS (administrado pelo irmão de Otto) não estaria figurando como um dos mais violentos da Bahia, em criminalidade", finalizou.