Como governador em exercício, Otto Alencar coboru da ANTT providências em relação aos serviços prestados pela concessionária Via Bahia sobre o buracão da BR-324, cratera que se abriu antes do São João. A ANTT respondeu o questionamento do governador chamando-o de provinciano, regionalista, sem entender as questões nacionais.
Otto entendeu que foi alvo de agressões "gratuitas, covardes e rasteiras por parte de pessoas que sequer se identificaram”. Hoje, a bancada do PSD solidarizou-se com Otto em nota.
Ao lamentar o ocorrido, Otto Alencar não descarta que, por trás da nota agressiva, de forma gratuita contra o governador em Exercício e, sem explicar ou adotar providências efetivas com relação à Via Bahia, exista algum tipo de ressentimento ou motivação política por parte do atual ministro dos Transportes, César Borges, a quem está vinculada a ANTT: “Ele ainda não se conformou com a derrota que teve para o senado em 2010 e agora usa destes artifícios para nos atingir. Essa postura é inaceitável e lamentável”, salientou Otto Alencar, que esperava uma postura mais democrática do ministro.
“A atitude que eu tomei deveria ter partido do ministro que tem o poder de atuar sobre a Via Bahia, por ele ser baiano e ver o que a população está sofrendo, mas não, o que recebo são essas palavras raivosas que nada ajudam para solucionar o problema que há mais de cem dias tem prejudicado a vida de todos nós. Não sabia que a ANTT advogava para a Via Bahia”, disse.
“Volto a reafirmar tudo o que falei sobre a ANTT. Não retiro uma única vírgula sobre o que disse da complacência deles. Conversei com o diretor-geral em exercício da ANTT, o senhor Jorge Passos, e fui tratado com muita cordialidade e compreensão, e agora me vejo surpreendido com palavras descabidas que partem, certamente, não da ANTT, mas da assessoria do Ministro César Borges”, disse, ao arrematar com um pedido: “Espero que eles decretem a caducidade do contrato com a Via Bahia, por tudo que esta tem praticado”, disse.