Política

VEREADOR critica postura do subsecretário de Segurança Pública com MST

Para Tinoco, o ato de Ari Pereira foi inconsequente
| 10/09/2013 às 20:04
Tinoco: indignado com a SSP
Foto: Limiro Besnosik

Em discurso na Câmara de Salvador, na tarde desta terça-feira, 10, o vereador Claudio Tinoco (DEM) classificou como “ato inconsequente” a ação do subsecretário de Segurança Pública da Bahia, Ari Pereira, contra integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) durante invasão ao prédio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), no Centro Administrativo, na parte da manhã.

Segundo os manifestantes o executivo atirou três vezes na direção do grupo, causando pânico no local por volta das 8 horas. Em nota, a assessoria de imprensa da SSP declarou que os ativistas invadiram o prédio do órgão armados com foices, facões, machados, enxadas e paus ocupando o térreo, pretendendo “subir as escadas para ter acesso aos outros pavimentos, quando foram impedidos por um disparo de advertência”.

Para o edil democrata é um absurdo uma Secretaria ser invadida por pessoas armadas, com a segunda pessoa de seu alto escalão portar uma pistola, conforme pode ser visto na foto publicada na imprensa, deflagrando três tiros contra os manifestantes.

“Não quero entrar no mérito de quem está certo ou errado, mas isso é um afronta à segurança pública de nossa cidade, de nosso Estado”, disse Tinoco. “Mais uma vez quero manifestar minha indignação à SSP, com a falta de diálogo e a busca de uma solução pacífica. Devemos nos unir pela segurança em Salvador.”

De acordo com ele, “é inadmissível você se deparar com uma cabeça humana em pleno bairro de Nova Brasília, na Estrada Velha do Aeroporto, e não se indignar com o caos que estamos vivendo. A União, o Estado e o município devem unir forças para combater a criminalidade que tomou conta de Salvador, com números estarrecedores de homicídios, assaltos a bancos, roubos e ‘saidinhas bancárias’, a população está com medo de sair nas ruas e nem ao menos agora tem segurança de permanecer na sua própria casa ou local de trabalho”.

O vereador criticou ainda a postura de alguns colegas ao contestar a decisão da Presidência da CMS em estabelecer um mecanismo de controle para a segurança de todos.