A Câmara de Salvador reuniu na manhã desta segunda-feira, 26, em seu Centro Cultural, integrantes da Associação das Baianas de Acarajé, Mingau e Beiju (Abam). O evento contou com a presença do prefeito ACM Neto (DEM), da vice-prefeita Célia Sacramento (PV) e do vereador Claudio Tinoco (DEM), para intensificar o diálogo dessas profissionais com o poder público para melhoria de suas atividades.
A presidente da Abam, Rita Santos, se disse preocupada com a situação atual na capital baiana: "São 550 baianas mapeadas, somente na Orla da capital baiana. Com o projeto da nova Orla, nós não poderemos trabalhar na faixa de areia e passaríamos para a calçada. Mas, a cidade não possui espaço suficiente para atender a todas. Como vamos exercer a profissão?".
Em resposta, ACM Neto garantiu que o assunto será debatido em conjunto com as Secretarias da prefeitura, responsáveis pelo novo modelo: "Em setembro será apresentado um modelo da nova Orla que também alcançará o gênero. Como exemplo, o calçadão da Barra terá espaços específicos para as baianas".
Ao final do encontro o secretario municipal de Promoção Social e combate à pobreza, Maurício Trindade, convidou a Abam para criar uma frente de trabalho com representações da classe em reuniões com as secretarias envolvidas para futuras decisões sobre o ofício das baianas.
Participaram do debate, a secretária da Ordem Pública, Rosemma Maluf; o superintendente do Patrimônio da União, Rafael Dias e a representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Uaiara Silveira.