As dependências da Câmara de Salvador fora ocupadas na tarde desta segunda-feira, 22, por um grupo de manifestantes do Movimento Passe Livre (MPL), cobrando a intermediação do Legislativo junto à prefeitura e o apoio dos vereadores à sua pauta de reivindicações.
Essa relação trás sete itens prioritários, começando pela redução imediata da tarifa para R$2,50, pois, segundo eles, a desoneração de impostos federais permite isso. Os ativistas pedem também a ampliação do Domingo é Meia para os usuários do Salvador Card e o fim da revalidação do Smart Card, entre outras solicitações.
De acordo com o presidente Paulo Câmara (PSDB) “é preciso ficar claro que o Legislativo não tem competência legal para decretar passe livre ou redução de tarifa, nem nada que gere despesas para o Município porque é inconstitucional. O que podemos é continuar sendo um fórum permanente de discussão, buscando intermediar a negociação, e avaliar a constitucionalidade dos projetos de mobilidade para colocá-los em votação”.
Assim, ele se comprometeu a se reunir nesta terça-feira, 23, às 14 horas, com os integrantes do MPL para apresentar a pauta de votações da sessão de quarta-feira, 24, cuja definição será feita na reunião do Colégio de Líderes, às 11 horas também da terça, incluindo projetos de mobilidade urbana que tramitam na Casa, de autoria de diversos vereadores.
Ele garantiu ainda tentar intermediar uma audiência do MPL com o prefeito ACM Neto, assegurando que a Casa estará sempre aberta e receptiva para discutir as reivindicações do movimento. No dia 11 de julho foi realizada uma audiência pública para debater a pauta encaminhada ao prefeito e ao governador.