Política

PROFISSIONAIS DA SAÚDE QUEREM QUE CMS IMPEÇA 4 MIL DEMISSÕES NO PSF

| 05/09/2012 às 22:59
Os profissionais do PSF foram à CMS para defender seus empregos
Foto: Maíra do Amaral

Profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) estiveram mais uma vez na Câmara de Salvador, nesta quarta-feira, 5, protestando contra a anunciada demissão de quase 4.000 trabalhadores da área não aprovados em concurso público.

Eles buscam apoio dos vereadores para sua luta, no sentido de a Prefeitura encontrar uma fórmula para manter os empregos, alguns deles com mais de 12 anos de trabalho, apesar do vínculo precário.

Vestindo jalecos brancos improvisados, tarjas pretas, em sinal de luto, cartazes e faixas, os manifestantes pediram uma solução negociada com o Executivo, defendendo não só a permanência das atuais equipes do PSF, como também a ampliação, com o ingresso dos concursados.

“Salvador será a capital nacional do desemprego. Dignidade, sim! Desemprego, não!”, diz o panfleto distribuído pelos servidores aos vereadores, revelando que a capital baiana conta com apenas 17% de cobertura do PSF.

O documento pede o apoio da população, “para que possamos manter os postos de trabalho atuais e que haja a ampliação para as novas vagas, melhorando assim a assistência à saúde de todos em Salvador”.

Até mesmo Alcindo da Anunciação (PT), responsável pela obstrução da sessão (em protesto contra a não apreciação de projetos de lei de sua autoria), se solidarizou com a categoria. E sugeriu a formação de uma comissão de vereadores para ir à prefeitura, acompanhando os manifestantes, na tentativa de abrir um canal de negociação, proposta endossada por Joceval Rodrigues (PPS) e Orlando Palhinha (PP), presidente da sessão.