A Câmara de Salvador continua realizando diversas homenagens a personalidades e comunidades com atuação na capital baiana. Na noite de terça-feira, 21, o sambista, compositor e cantor maragogipano Edil Pacheco recebeu a Medalha Zumbi dos Palmares, por iniciativa do vereador Odiosvaldo Vigas (PDT) em razão dos traços de africanidade tão presentes em sua obra.

“Edil Pacheco é um compositor que sabe descrever nossa africanidade sem caricaturas”, afirmou a cantora e compositora Juliana Ribeiro, para quem existe hoje uma “tendência de folclorizar a nossa baianidade” – o oposto da africanidade sem excessos que caracteriza o trabalho do sambista.

Vigas destacou ainda a importância do samba na construção da cultura brasileira e da resistência negra, representada por Zumbi dos Palmares, diante da escravidão na época do Brasil colonial. Em um elogio ao compositor, o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, chamou-o de “Zumbi do Samba”.

Sociedade discreta

O Dia do Maçom foi comemorado na segunda-feira, 20, à noite, através de proposta de Alfredo Mangueira (PMDB), também autor da lei que instituiu a data em Salvador. O local foi o Centro de Cultura da Câmara, na Praça Thomé de Souza.

“A maçonaria, em síntese, significa atuação filosófica, filantrópica, educativa e progressista”, ressaltou Mangueira. Para ele a ordem “é, antes de tudo, uma sociedade discreta e não secreta”, que ajuda o homem a reforçar o seu caráter, possibilita a melhoria da bagagem moral e espiritual e amplia os horizontes culturais. A palavra vem do francês “maçonnerie” e significa construção.

Folclore em destaque

Para comemorar o Dia do Folclore, o Projeto Biblioteca Amiga, da Biblioteca da Câmara, promoveu uma atividade especial nesta quarta-feira, 22, à tarde, com a presença de alunos de alunos da Escola Municipal João Lino, com sede no Pelourinho. Eles participaram de brincadeiras cantadas, representando o folclore brasileiro.