Política

Eleições Salvador: Mário recebe pedido de SOS do salvamento aquático

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| 07/08/2012 às 13:10
MK recebe representantes da ABASA
Foto: DIV

O candidato Mário Kertész, da Coligação "Salvador Tem Jeito - (PMDB/ PSC)" recebeu, nesta terça-feira, representantes da ABASA- Associação Baiana de Salvamento Aquático, para tratar das atuais condições do Salvamar, e ouvir da categoria as melhorias necessárias para o órgão, fundado por ele quando esteve na prefeitura pela primeira vez.


Mário pediu que a categoria apresente as ações emergenciais que devem ser tomadas pelo futuro prefeito, para que eles consigam trabalhar melhor no próximo verão, e se comprometeu, se eleito, a investir na qualificação e na infraestrutura do Salvamar, dando ao órgão a importância que ele possui em uma cidade com uma orla como a de Salvador. "É inadmissível que a Orla da Cidade Baixa não disponha de Salvamento Aquático, e que os salva-vidas não tenham as condições mínimas de trabalho em uma cidade turística como a nossa. E, mais importante, a praia é uma das principais atividades de lazer do soteropolitano. Não adianta requalificar a Orla e não cuidar também do Salvamar", afirmou o peemedebista.


O vice-presidente da entidade, Pedro Barreto Ribeiro, e o secretário Geraldo Costa explicaram que o Salvamar está completamente abandonado pelo poder público municipal, com a infraestrutura defasada, sem os equipamentos necessários para desempenhar a atividade, mesmo que minimamente. "A estrutura está totalmente fora do padrão e sem qualidade, é bem inferior à desejada. Hoje, o salva-vidas é obrigado a deixar de oferecer um serviço de qualidade para preservar sua integridade", explicou Pedro Ribeiro.


Geraldo Costa afirmou que a inadimplência do município impede a compra de novos equipamentos, e disse que as outras cidades litorâneas já entenderam a importância do Salvamar, e que a capital baiana estagnou. "Em todas as capitais a gente vê investimento em salvamento aquático, o órgão se profissionalizando, investimento na qualificação profissional, e Salvador está parada no tempo".

Os profissionais explicaram que o órgão está tão abandonado, que os salva-vidas não dispõem sequer de sistema de comunicação com a central, nem via rádio. "Temos que utilizar nossos celulares para ligar para o Samu e para pedir reforço à central do Salvamar. Se o salva-vidas estiver sem crédito, as consequências podem ser muito sérias", lamentou Geraldo.