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Deputado Sgt Isidório (PSB) fez duro discurso na Assembleia e diz que PM não aceita
Foto: BJÁ
O governador Jaques Wagner, ao que tudo indica, parece que gosta de encrenca. No Projeto de Lei (PL) encaminhado à Assembleia Legislativa e que está sendo discutido nesta manhã de quinta-feira, 16, a sua urgência, a Gratificação aos Policiais da PM (GAP-4) para que seja efetivada à tropa é preciso que o superior confirme através de atestado se o militar tem direito ou não.
Ou seja, a GAP-4 deixaria de ser automática para todos, e ficaria com esse adendo. O depuado sargento Isidório (PSB) subiu na tribuna da Casa Legislativa e fez um duro pronunciamento contra essa medida afirmando que a PM não aceita esse tipo de subordinação, esse cerceamento dos seus direitos.
A sessão está bastante tumultuada e a base governista ainda não tem quórum para votar a urgência deste projeto e do aumento dos servidores estaduais como um todo.
O líder da oposição, deputado Reinaldo Braga (PR) admite até votar a urgência para o projeto do reajuste dos servidores, mas, para a GAP-4 negativo.
Já o deputado Paulo Azi (DEM) disse em plenário que a Mesa Diretora da Casa, até em respeito e solidariedade ao seu presidente Marcelo Nilo, cujo pai faleceu esta manhã e ele teve que se ausentar da sessão, deveria suspender os trabalhos. Preside a sessão o deputado Álvaro Gomes, do PCdoB.
ENTENDA COMO É A VOTAÇÃO
No máximo, o que a base do governo poderá votar hoje é a urgência nos projetos de reajuste linear para todos os servidores (6.5% a partir de janeiro) e da GAP-4.
Como não há acordo com a oposição, só depois do Carnaval, com a formação das comissões temáticas é que os projetos poderão ser votados de fato, em plenário.
Para a formação das comissões, normalmente, dura-se algo em torno de uma semana a 15 dias a depender das negociações com as lideranças dos partidos. Havendo boa vontade e entendimentos estima-se que no final de fevereiro e/ou início de março estarão constituidas.