Após a greve de policiais militares da Bahia, o governo federal vê risco elevado de que o problema se alastre para mais seis Estados. São eles: Rio de Janeiro, Pará, Paraná, Alagoas, Espirito Santo e Rio Grande do Sul.
O Rio é considerado o local mais crítico, inclusive pelo temor de haver cenas violentas às vésperas do Carnaval, daqui a dez dias. A PM do Estado deve decidir amanhã se para ou não.
A presidente Dilma Rousseff foi comunicada de que o levante baiano fazia parte de uma articulação nacional para pressionar o governo a apoiar, no Congresso, a aprovação da PEC 300. A proposta de emenda constitucional estabelece um piso salarial para bombeiros e PMs.
A comida havia sido liberada ontem devido ao avanço nas negociações. Agora, porém, as forças federais estão impedindo a entrada de alimentos também para as cerca de 300 pessoas que acampam, em apoio aos grevistas, do lado de fora da assembleia.
As tropas que cercam o terreno estão se movimentando, o que incomoda os manifestantes.
O comando da operação também está guinchando carros dos acampados que estão no entorno da Assembleia e reforçou os bloqueios.
Dois helicópteros chegaram a pousar na área de concentração das pessoas, mas logo decolaram, sem que ninguém tenha descido ou subido.