(Por Limiro Besnosik)

A sessão desta quarta-feira, 28, na Câmara de Salvador, tem tudo para ser uma das mais longas e complicadas deste ano, e não apenas pela proximidade do recesso parlamentar, mas principalmente em função da polêmica embutida nas matérias em debate. A confusão começa pela falta de definição da própria pauta, ainda a ser fechada numa reunião do Colégio de Líderes, marcada para 13h30min.

As tentativas desta terça-feira, 27, foram em vão, tanto entre os vereadores da oposição, quanto entre os da situação. Segundo Vânia Galvão (PT), líder dos oposicionistas, o único consenso existente em sua bancada é pela aprovação do termo de anuência, autorizando o Governo do Estado a abrir licitação para as obras do modal sobre trilhos, integrando a Capital a Lauro de Freitas, a partir da Avenida Paralela.

Na reunião realizada na manhã desta terça-feira, 27, os edis de oposição não chegaram ao consenso quanto a outros assuntos de interesse do Palácio Tomé de Souza e uma nova conversa foi marcada para antes do encontro do Colégio de Líderes.

Do lado governista, porém, a confiança é total. Para o líder Téo Senna (PTC) dá para votar tudo até sexta-feira, 30, "com boa vontade e negociação". E olhe que ele está incluindo nessa conta o Conselho da Cidade (perdendo o status de deliberativo e se transformado em consultivo), a Lei de Ordenamento e Uso do Solo (LOUS), o projeto sobre meio ambiente e o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU da Copa), se a Justiça liberar.

Enquanto a turma op

osicionista já resolveu avalizar a matéria de mobilidade urbana esse é o único assunto questionado pelos políticos situacionistas. De acordo com Téo Senna os vereadores reclamam de não conhecerem detalhadamente o projeto, que teria chegado muito em cima da hora na Câmara