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O vereador Pedro Godinho, presidente da Casa, acha difícil votar, mas, nada impossível
Foto: DIV
Está o maior rolo nos bastidores da Câmara de Vereadores do Salvador porque, somente ontem, no apagar das luzes e após a Casa ter votado a Lei Orçamentária Anual de 2012 (LOA) foi que o governo do Estado enviou o projeto da mobilidade urbana, necessário para que haja enquadramento nas verbas do PAC2, Copa do Mundo e outros, e que precisaria ser votado nesta legislatura.
Acontece que, com a LOA aprovada, a Câmara entrou em recessso. Isso é automático. Hoje, aconteceu a mesma coisa na Assembleia Legislativa, votou o Orçamento Estadual e os deputados só retornam em fevereiro.
O presidente Pedro Godinho, PMDB, em conversa com o BJÁ admitiu que a situação é complicada porque os vereadores já estão, em tese, no recesso. Mas, acredita que, com algum esforço é possível convocá-los na próxima semana e votar o projeto do governo. O vereador Geraldo Júnior acha isso muito difícil porque já foi decretado o recesso e se algum culta existe está no governo que demorou de mandar o projeto.
Há toda uma quebra-de-braço político nessa história porque a oposição ao prefeito JH tenta se comportar como se oposição fosse, mas, desde que o PDDU da Copa entrou em pauta e houve o pedido do governador Wagner para que houvesse compreensão na votação, a oposição esfarelou-se ou virou "situação", pelo menos momentaneamente.
Daí que, agora, a questão é conseguir o cumprimento do acordo pela ala da maioria, já que há apenas nove oposicionistas e é necessário um quórum mínimo de 28 vereadores para que uma proposta seja aprovada em plenário. Sem acordo, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e a Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (Louos) ficaram mesmo para 2012.