vide
Nilo: "O PT tem preferência na cabeça da chapa em 2014, mas não tem exclusividade"
Foto: BJÁ
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), em almoço com jornalistas da área política nesta quinta-feira, 15, disse que o PT tem "prefência para indicar o pré-candidato a governador, em 2014, na sucessão de Jaques Wagner, mas não tem exclusividade". Daí que está "construindo", também, a sua candidatura e se o "cavalo passar selado, eu monto".
Natural de Antas e orgulhoso de ter nascido na roça e já ter alcançado a posição que galgou na política, Marcelo entende que lhe falta à condição de governador eleito pelo povo e, para tanto, trabalha no apoio de um candidato que seja o do governador Wagner, "porque essa é a minha diretriz básica", admitindo a hipótese de que esse nome seja o seu, mesmo frisando que, preferencialmente, o dono da bola é o PT.
Nesse caminho, o presidente da Assembleia também analisa com especial atenção sua própria sucessão na Casa Legislativa, em 2013, mas, sobre esse asssunto prefere aguardar os resultados dos pleitos municipais de 2012 para então tomar uma decisão mais pertinente. Existe, de alguma forma, a hipótese, da disputa de um quarto mandato, o que estaria em consonância com suas pretensões para 2014.
"Evidente que na presidência da Casa Legislativa facilitaria a minha inclusão na chapa majoritária fica mais acessível" aduz Nilo admitindo, também, uma hipótese de candidatura ao Senado, situação que recusou o convite de Wagner, em 2010, por entender que para seu projeto político, naquele momento, o melhor seria continuar na Assembleia Legislativa e na presidência.
"Mas, agora, um novo convite de Wagner eu aceito", ponderou.
Sobre um provável enfrentamento com o PT na presidência da Assembleia, em 2013, Nilo disse que todos os 63 deputados da Casa têm o direito de pleitearem a presidência e não há o que temer.
"Lá adiante é que vamos analisar essa situação observando, sempre, se os pares vão querer isso", confessa.
ORÇAMENTO
Sobre o buraco do orçamento a ser tapado ainda este ano, Marcelo diz que está fazendo o que pode para conter as despesas, já promoveu uma série de cortes e não quis falar se o governador Wagner vai disponilbilizar os R$14.5 milhões que faltam para fechar o caixa.