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Targino: - O que está acontecendo em Feira é muito lamentável
Foto: DIV
O deputado Carlos Geilson (PTN) denunciou na tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia na tarde desta terça-feira, 13, que o governo do Estado através da Secretaria de Comunicação pagou a quantia de R$40 mil em contrato mensal com a Rádio Subaé de Feira de Santana, para retirá-lo do ar, a fim de que não permitisse criticas a gestão estadual da atualidade.
Segundo Geilson, suas relações com a emissora eram feitas com a Ômega, empresa que terceirizou a programação da rádio pertencente ao empresário Pedro Irujo, que já havia lhe avisado desde meados de 2011, através dos diretores Renato Gameleira e Adriano Martins, da situação delicada com o governo, diante do jornalismo imparcial praticado por Geilson.
Ainda de acordo com o deputado, no segundo semestre deste ano, o empresário Luiz Pedro Irujo cessou o contrato com a Ômega e assumiu a direção da rádio quando, então, houve o acordo com a SECOM do aporte de R$40 mil, desde que "eu (Geilson) fosse expelido da rádio", o que já aconteceu.
"Sofri pressões de todos os lados da direção da emissora, um boicote enorme e tive que deixar a Subaé e ir trabalhar na Transamérica", confessa Geilson estarrecido com o fato do governo ter interferido na liberdade de expressão. Para o deputado, o acerto foi feito diretamente pelo secretário Robinson Almeida.
Na defesa do governo, o líder da Maioaira, deputado Zé Neto, PT, também usou a tribuna e diz que a denúncia de Geilson é vazia porque não condiz com a realidade e elogiou a atuação república e em defesa da liberdade de expressão do governo. Ao BJÁ Zé Neto disse que Geilson quer trazer um problema dele pessoal com a rádio Subaé para um debate político que não tem nada a ver.
O deputado Targino Machado (PSC) também usando a tribuna da ALBA diz que é muito lamentável que um fato dessa natureza tenha ocorrido, e revelou que não se sentia surpreso.