(Atualizada às 11h57min)

A Assembleia Legislativa da Bahia acaba de aprovar, por acordo de lideraças e à unanimidade, a equiparação do piso salarial dos professores do estado para R$1.187,97 o que deverá já ser pago em novembro deste ano, com retroatividade a janeiro.

O presidente da APLB/Sindicato, professor Ruy Oliveira, o qual acompanhou a sessão (praticamente especial em votação nesta quinta-feira, pela manhã) deixa a Casa Legislativa satisfeito com os resultados, o que evitará o movimento paredista previsto para acontecer no ano letivo de 2012, se a matéria não fosse aprovada ainda hoje, a tempo de valer os ganhos para 2011. 

(Atualizada às 10h de 24/11)

 Por acordo de lideranças os deputados devem votar ainda nesta manhã de quinta-feira, o reajuste do salário dos professores. O líder da Minoria, deputado Reinaldo Braga (PR) disse que a oposição está de acordo com o projeto e não fará qualquer tipo de obstrução.

 (Matéria atualizada às 22h20min, 23/11)

  Os líderes dos partidos vão fazer um esforço enorme para votar o reajuste do salário dos professores igual ao piso nacional nesta quinta-feira, 24, na sessão da manhã. 

  Embora seja difícil concentrar 32 deputados no plenário ficou acordado que se houve quórum no painel, ainda que algum deputado não esteja mais na ALBA, por acordo de lideranças a mátéria seria aprovada.

  Essa foi a informação que o BJÁ recebeu e foi confirmada pelo deputado Zé Neto, o qual disse que fará todo esforço para aprovação da matéria. 


 (Matéria das 18h19min)

O presidente da APLB/Sindicato, Ruy Oliveira, afirmou ao BJÁ que se a Assembleia Legislativa não votar o Projeto de Lei que reajusta o piso dos trabalhadores da educação (professores) para R$1.187,97 (piso nacional) até esta quinta-feira, 24, o ano letivo na Bahia não abre. "Nós vamos fazer uma greve em todas as escolas estaduais da Bahia", comentou.

  Segundo Ruy, a situação como se encontra hoje há uma perda de 7.6% (R$1.090,00 base atual) e que poderá ser efetivada logo agora, porque dezembro e 13 sm são calculados tomando como parâmetros a folha de novembro, daí que a Casa Legislativa tem que votar o projeto até quinta-feira, 24, uma vez que o prazo para execução da folha é dia 25, sexta-feira.

  Ao que tudo indica ocorreu uma gap de comunicação entre o líder da Maioria, deputado Zé Neto (PT) e o líder da Minoria, deputado Reinaldo Braga (PR), pois, segundo Neto estaria tudo acordado para ser votado na sessão de hoje, quarta, mas, a pedido do deputado Pedro Tavares (PMDB), houve uma verificação de quórum e a sessão caiu.

  A partir daí deu-se um bate-cabeça enorme, Zé Neto ligando para a assessora parlamentar Eliana exigindo explicações porque a sessão havia caído e o clima ficou tenso entre ambos. Segundo o deputado Reinaldo Braga, de fato, havia um acordo, mas, se culpa existe é do deputado Zé Neto, o qual não compareceu a sessão.

  Na opinião de Zé Neto teria havido quebra do acordo porque ele apenas se atrasou na chegada da sesão, estava a caminho, e não haveria motivo para pedido de verificação de quórum, ainda que, no painel acusava-se 43 parlamentares presentes na Casa, mas, apenas 8 no plenário.

  Zé Neto disse ao BJÁ que vai fazer todo esforço para votar o projeto na quinta-feira, 24, pela mannhã, dia atípico na Casa uma vez que muitos parlamentares se ausentam e viajam para o interior. "Vou me esforçar ao máximo para isso, para colocar 32 deputados, tenho que contar com a ajuda da oposição, porque essa também era uma reivindicação deles (oposição)", completou.

   O deputado Reinaldo Braga (PR), líder da oposição disse ao BJÁ que também fará todo esforço na convocação de sua bancada.