Política

DEPUTADO CARLOS GEILSON DIZ QUE VIABAHIA É INCAPAZ DE TOMAR CONTA BRs

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| 05/11/2011 às 11:42

A inexistência de vias alternativas nas BRs 324 e 116-Sul foi questionada pelo deputado estadual Carlos Geilson (PTN), em audiência pública com a dirigentes da ViaBahia, nesta sexta-feira(4). O encontro aconteceu no Paço Municipal Maria Quitéria, em Feira de Santana, e contou com a participação de autoridades políticas, representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Polícia Rodoviária Federal e imprensa. Também foi discutida a inspeção que o Ministério Público Federal (MPF) fará na próxima quarta-feira (9) na BR-324 para avaliar as condições da rodovia.


Carlos Geilson questionou o diretor superintendente da Via Bahia, José Carlos Navas Fernandes, sobre a construção por parte da concessionária de pistas alternativas, acessíveis aos motoristas que optem por não pagar o pedágio e que possam ser utilizadas durante engarrafamentos e situações emergenciais. O deputado também criticou a determinação do contrato firmado entre a empresa e o Governo Federal, sobre a necessidade de construir uma terceira pista na BR-324 apenas quando for atingido o fluxo de 70 mil veículos por dia. "Vemos este movimento em feriados prolongados e a BR fica intransitável. Vai esperar chegar ao caos para tomar providências", protestou.


Quando se privatiza uma rodovia a justificativa é que o Estado ou a União não tem condições de manter e é necessário privatizar para melhorar. Mas, segundo Carlos Geilson, na Bahia aconteceu o processo inverso: privatizou e piorou. Nesta quinta-feira (3) se formou 14 km de engarrafamento na BR-324 e o deputado contou 10 veículos acidentados, a maioria decorrente do excesso de água na pista, o que demonstra que não há o devido cuidado com os bueiros.


Carlos Geilson acredita que a ViaBahia não tem demonstrado capacidade o suficiente para tomar conta de duas BRs movimentadas como a 324 e a 126-Sul. "É muito caro o que se paga para que seja feito um trabalho de ajardinamento. Precisamos de uma empresa que desobstrua, faça acostamentos, drenagem correta e coloque asfalto de qualidade. Só deveríamos pagar o pedágio depois que todas as obras fossem feitas", frisou.