Política

AUGUSTO CASTRO RESPONSABILIZA GOVERNO POR ÍNDICES RUINS EM ITABUNA

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| 31/10/2011 às 18:02
Deputado Augusto Castro (PSDB): são áreas de responsabilidade do Estado sem investimentos
Foto: BJÁ
 A classificação de Itabuna como a pior em mortalidade infantil e a segunda pior em criminalidade, de acordo com pesquisa realizada pela revista Veja em 106 cidades brasileiras acima de 200 mil habitantes, "é de responsabilidade do governo do Estado, que não tem investido no município".
 
  A avaliação é do deputado estadual Augusto Castro (PSDB), que defende a retomada da Gestão Plena da Saúde à prefeitura e mais recursos para segurança e projetos socioeducativos.

  "Como um município pode ser responsabilizado se não é gestor dos recursos da saúde?", critica. Segundo a Veja desta semana, em 2009 foram registradas 29,4 mortes em cada 100 nascidos vivos e 113,8 homicídios em cada 100 mil habitantes.


  O deputado Augusto Castro ressalta que, atualmente, a gestão da assistência à saúde em Itabuna de média e alta complexidade é de responsabilidade do Estado. "Um município como Itabuna, que é pólo regional, só tem duas maternidades, ambas de instituições filantrópicas", lembra o deputado, justificando que por todas as carências vividas pelo município é que se dispôs a doar uma ambulância para a Maternidade Estér Gomes. A outra maternidade é a do Hospital Manoel Novais, da Santa Casa da Misericórdia.


  Para o parlamentar, se o governo do Estado quer contribuir para mudar o quadro da saúde em Itabuna neste momento, deve viabilizar pleitos feitos pelo município, como a implantação de UTI neonatal e pediátrica na Maternidade Estér Gomes e a ampliação da UTI pediátrica do Manoel Novais, além de devolver a gestão plena da saúde.


  Em relação à criminalidade, Augusto Castro destaca que já solicitou ao governador Jaques Wagner investimentos na área de segurança pública, entre elas, a instalação de uma Base Comunitária de Segurança em Itabuna. "Mas é importante que o governo também invista em programas e ações que ajudem a tirar os nossos adolescentes e jovens das ruas, como educação, esporte e capacitação profissional", argumenta.