Política

DEPUTADO PROTESTA CONTRA REPRESSÃO A TRABALHADORES NA REFINARIA LA

vide
| 18/10/2011 às 17:27
Dep Isidório usando a bíblia: - O senhor é nosso pastor e nada nos faltará no movimento
Foto: BJÁ
  O deputado pastor sargento Isidório (PSB) condenou o uso da força policial, da tropa de choque da PM e civis armados com pistolas à mostra, na repressão que aconteceu nesta tarça-feira, 18, nos acessos a Refinaria landulpho Alves aos trabalhadores vinculados a Associação dos Trabalhadores Desempregados de Candeias (ATDCAN) que exigem das empresas terceirizadas que contratem operários de Candeias, São Francisco do Conde, Camaçari e região.

  "É um absurdo o que está acontecendo na refinaria da Petrobras cujas empresas terceirizadas que prestam muitos serviços estão contratando pessoas de fora da Bahia, já que essas empresas não são baianas, excludindo completamente nosso pessoal e isso não podemos aceitar e estamos protestando", frisou Isidório classificando os civis armados de malfeitores.

  O deputado disse que compareceu ao movimento, hoje, também como pai e pastor, lembrou do período em que apanhou da policia, na repressão de 2001, e disse ser inadmissível que, neste momento, em plena democracia na Bahia isso aconteça de novo. Isidório estava tão revoltado na tribuna da Assembleia que classificou "qualquer policia que bate em operários como canalha".

  NOTA DO SINDUSCON
  ISIDÓRIO DESCLASSIFICOU

  Quando o informe publicitário assinado pelo Sinduscom e publicado na imprensa baiana escrita no último final de semana sob o título "Refinaria Landulpho Alves pode parar", o deputado disse ao BJÁ que, "quem tem dinheiro publica o que quer, mas, a ATDCAN tem tepresentatividade e o comando de Neri Vendedor e nós apoiamos o movimento dos nossos trabalhadores que sofrem com o desemprego".

  Isidório classificou a nota do Sinduscom de alarmista, pois, "nuinguém está querendo para a refinaria e sim reivindicando um direito de forma pacifica e que, se existe milicia armada, esta sim é deles", frisou.


  Afirmou ainda ao BJÁ que estará no final da tarde desta terça-feira, em Candeias, para participar de reuniões que visam intermediar a contração de mão-de-obra local, diferente do que diz o Sindiscom em 80% (referência da nota), senão o movimento vai continuar.