A Secretária de política para as mulheres, Vera Lúcia Barbosa, cumpriu agenda no extremo sul do Estado. Após participar da abertura da Conferência Municipal de Mulheres de Eunápolis, na sexta (23), a secretária seguiu no sábado para o assentamento Bela Manhã, em Teixeira de Freitas, onde foi recebida com café da manhã.

A secretária aproveitou para apresentar o trabalho à frente da Secretaria de Políticas para as Mulheres(SPM-BA). "Eu fico honrada pelo fato do Governador Jaques Wagner ter escolhido uma líder sem terra para ocupar a primeira secretaria de políticas para as mulheres da Bahia. Sem dúvida, um grande desafio", afirmou Lucinha.

Os temas abordados nas reuniões foram a aquisição de mais crédito para as mulheres do campo, autonomia para desenvolvimento de pequenos projetos e acesso a programas de educação continuada. "É imprescindível empoderar a mulher camponesa, porque ela tem força, organização, conhece bastante o funcionamento da agricultura familiar e, portanto, precisa receber mais crédito para se desenvolver", afirma Lucinha.

Ainda no sábado, a secretária visitou o assentamento de Colatina e aproveitou para debater com as mulheres o mesmo tema.

Conferências territoriais
acontecerão em outubro

A Secretária de Políticas para as Mulheres tem acompanhado diversas conferências municipais em todo o Estado. São preparatórias para as territoriais, que deverão acontecer entre 10 e 20 de outubro, finalizando até dez dias antes do início da Conferência Estadual, marcada para acontecer entre 30 de outubro e 1 de novembro.

"O saldo de participação dos municípios é bastante positivo, temos encontrado bastante receptividade por parte dos prefeitos e prefeitas. Inclusive, diversos municípios se destacando por manterem priorizarem as conferências. Camaçari, por exemplo, reuniu 600 mulheres. Sem dúvida, é um enorme avanço no Estado", afirma Roberta Sampaio, coordenadora de Gestão e Planejamento da SPM.

Até lá, serão 19 conferências territoriais, com a metodologia de agrupamento de territórios em muitas delas. "Optamos por organizar dessa forma para facilitar a organização e o próprio debate de mulheres, de forma que contemple os 26 territórios", explicou Sampaio.