Alcindo Anunciação e Adriano Meirelles (PSL), Isnard Araújo (PR), Orlando Palhinha (PSB), Alfredo Mangueira (PMDB) e Giovanni Barreto (PT) compõem o bloco recém-formado.
Alcindo e Isnard não aceitam os argumentos apresentados pela Secretaria para o fechamento das unidades. Para eles, dizer que não vale a pena fazer reformas em imóveis alugados ou alegar problemas com documentação não convence.
O republicano classificou de incoerente a postura do governo estadual e relatou que é de revolta o clima entre a população suburbana. Segundo o edil, a melhor solução é a construção de novos prédios para só então fazer a transferência dos estudantes e não o despejo dos alunos para sua relocação de forma improvisada. "A imagem da educação na Bahia já é horrível, agora então vai piorar; isso é uma coisa que não vamos de forma alguma engolir", assegurou.
Isnard aponta até as conhecidas dificuldades na conclusão de obras públicas, com seus trâmites burocráticos e prazos elásticos para licitação, liberação de verba e eventuais faltas de recursos para o término dos trabalhos. Com tudo isso, diz, aumenta o prejuízo dos estudantes e suas famílias com essa transferência.
Alcindo reclama da pouca atenção dispensada pelo Estado para o subúrbio ferroviário e sua população de quase um milhão de habitantes: "É falta de bom senso do secretário sair jogando os jovens por várias escolas; tem que se pensar em abrir e não em fechar mais estabelecimentos".
Palhinha denuncia a falta de diálogo com as lideranças da região: "Ninguém nos procurou; poderiam ter nos consultado sobre a existência de outros imóveis para alugar, pois estamos aqui à disposição para colaborar.
A SEC já encerrou as atividades da Cleto Araponga, em Periperi, com capacidade para cerca de 800 alunos, e tem planos para fazer o mesmo com a Antonio Carlos Magalhães e Filipe Busquet, ambas para cerca de 1.100 estudantes.