Poluição das praias por esgotos, excesso de barulho de bares e restaurantes, falta de manutenção de equipamentos como praças e passeios, insegurança e deficiência no transporte público foram problemas apontados durante a audiência pública realizada na noite dessa quinta-feira, 1º, no salão paroquial da Igreja de Santana, no Rio Vermelho, sobre os problemas do bairro.
Ao final da sessão, promovida pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB), presidente da Comissão de Direito do Cidadão da Câmara de Salvador, a comunidade decidiu fazer um diagnóstico detalhado das carências da área, pois o estudo "O Rio Vermelho que queremos" apresentado ao atual prefeito em 2007, nunca foi colocado em prática.
Outra resolução tomada foi a realização de novo encontro semelhante em novembro e de uma série de reuniões específicas para debater temas como segurança, limpeza, transporte, ordenamento do espaço urbano e infraestrutura.
Ausência imperdoável
A nota mais negativa da audiência ficou por conta da ausência de representantes das secretarias de Segurança Pública do Estado (SSP) e municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp), o mesmo acontecendo com a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), todos eles formalmente convidados.
Aladilce e Marcos Souza, presidente da Colônia de Pescadores Z-1 e representante da Amarv (Associação de Moradores do Rio Vermelho) e Conselho Social de Segurança do bairro condenaram o descaso com que foi tratada a comunidade do bairro.
A reunião teve a presença do vereador Sandoval Guimarães (PMDB), do gestor de atendimento da Coelba, Fernando Machado; do agente de trânsito da Transalvador, Marcos Paulo; o assessor da Secretaria de Transportes e Infraestrutura (Setin), Eduardo Maia; e dos engenheiros responsáveis pela Embasa, Vanusa Pereira e Julian Almeida. O vereador Pedro Godinho (PMDB), presidente do Legislativo foi representado pela assessora Eliana Pedroso.