Na segunda-feira (8) a CPI  de Tráfico Nacional e  Internacional de Pessoas do Senado estará em Salvador para realizar audiência pública, das 14h às 18h, no Centro Cultural da Câmara Municipal, na Praça Thomé de Souza. A CPI é presidida pela senadora Vanessa Graziottin(PC do B) tendo como relatora a senadora Marinor Brito(PSOL) e a senadora Lidice da Mata(PSB) na condição de membro titular.

Estarão compondo a mesa o Secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia - SJDH -Dr. Almiro Sena Soares Filho,Secretária da Secretaria Especial da Mulher do estado da Bahia - SPM - Sra.  Vera Lúcia Barbosa,Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembléia Legislativa da Bahia - Deputada Luiza Maia,Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa da Bahia - Deputado Yulo Oiticica,  Ouvidora Geral da Câmara Municipal de Salvador - Vereadora Olívia Santana

A CPI irá realizar diligência motivada pelo recente relatório do Ministério da Justiça, que aponta três casos já diagnosticados no estado em 2011, dois que envolvem uma criança e duas mulheres, e o outro caracterizado como para trabalho escravo. A Bahia é destino de vítimas oriundas dos estados do Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte. Já no tráfico internacional, é ponto de origem para destinos como Itália, Holanda e Argentina. Alguns dos desafios da comissão, instalada em abril, é fazer um mapeamento da situação do tráfico no país, tipificar o crime e contribuir para a formulação de políticas públicas e campanhas educativas que somem para o fim desse crime.

O Tráfico de Pessoas é uma das atividades criminosas mais lucrativas do mundo. Faz cerca de 2,5 milhões de vítimas e movimenta aproximadamente 32 bilhões de dólares por ano, segundo dados  do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. Relaciona-se a outras práticas criminosas de violação de direitos humanos que serve  à exploração de mão de obra,  a redes  internacionais de exploração sexual comercial, muitas vezes ligadas a roteiros de turismo sexual e quadrilhas transnacionais