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Dep Valmir Assunção rompre com a Articulação de Esquerda e cria novo grupo no PT
Foto: DIV
(Por Ernesto Marques)
Paridade entre mulheres e homens na direção é ponto de partida do novo agrupamento político nascido neste fim de semana do racha da Articulação de Esquerda.
Os militantes signatários de uma tese intitulada "inaugurar um novo período" lançaram um manifesto em que informam as razões do racha e a decisão de constituir um novo campo político que já começa diferente dos demais: a começar pelo grupo de trabalho criado no encerramento do encontro realizado na sede nacional do partido, haverá o mesmo número de mulheres e homens na coordenação dos trabalhos.
Ainda sem denominação, o grupo recém-nascido lançou uma convocação ampla às demais organizações da esquerda petista e movimentos sociais para, num seminário nacional, decidir o caráter (se de tendência, como era a AE ou mpo político), o programa e a estratégia. O encontro vai acontecer em 1 de setembro, véspera do congresso do PT que reformar os estatutos do partido.
Na Bahia a antiga AE em peso integra o movimento para constituição do novo campo petista. Para o deputado federal Valmir Assunção, o grupo já nasce com capacidade de aglutinar outros segmentos não alinhados com as teses do grupo majoritário que dirige o partido nacionalmente.
"A decisão de compor uma direção com paridade entre homens e mulheres é a melhor tradução do que queremos, porque é uma reivindicão histórica dos movimentos feministas e um recado claro do tipo de relação que queremos inaugurar com todos os movimentos organizados em nossa sciedade", explica o deputado.
Para Valmir, o aprofundamento da relação com os movimentos sociais está no cent das divergências que levaram ao racha