(MATÉRIA DAS 18H33MIN)
 
  O vereador Alcindo da Anunciação (PSL) conseguiu 21 assinaturas de colegas para instalar uma CEI (Comissão Especial de Investigação), correspondente a CPI na Assembleia e Câmara Federal, para investigar os prováveis desmandos na Secretaria Municipal de Saúde na gestão do prefeito João Henrique, a partir de 2004, e a indicação do petista Eugênio Portela, ao que se sabe no meio político, por parte do deputado Nelson Pelegrino.

  Alcindo já protocolou o requerimento na Mesa Diretora da Casa e espera que o presidente Pedro Godinho (PMDB), dê continuidade ao processo o mais rápido possível instalando a CEI e nomeando os representantes dos partidos.

  O vereador informou ao BJÁ que, diante de argumentos de vereadores da Oposição dando conta de que não assinaram a convocação da CEI porque estaria de fora a gestão Antonio Imbassahy (1997/2004), hoje, o deputado tucano enviou um ofício ao vereador do PSL afirmando que, nada tem a temer, e a CEI pode também abranger o seu período de governo.

  Para Alcindo trata-se de um dado novo que dará conhecimento à Mesa nesta terça-feira, 26, "e isso praticamente anula, agora, qualquer argumento da oposição".

  Na opinião de Alcindo, há muita coisa a ser apurada na Secretaria de Saúde, já foram cinco secretários nos últimos anos (Portela, Carlão, José Carlos Brito, Saturnino e Gilberto José) e existe muito dinheiro envolvido nesse processo de manutenção da Pasta, incluindo aí o caso mais cabuloso que foi a morte do servidor Neylton Souza, envolvendo diretamente a subsecretária Aglaé que chegou a ser presa.

DOCUMENTO DE IMBASSAHY
REVELA PELA ASSESSORIA
DA CÂMARA (19H41MIN)

O vereador Pedro Godinho (PMDB), presidente da Câmara Municipal de Salvador, recebeu correspondência do deputado federal Antonio Imbassahy, que se coloca à inteira disposição do Legislativo da capital baiana para que a sindicância sobre a saúde, no município, retroceda até à sua administração.

"Os atrasos dos repasses às entidades somavam R$ 40 milhões. Hoje essa inadimplência ultrapassa a cifra de R$ 60 milhões. Conforme declarado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em recente visita a Salvador, as verbas federais do SUS são transferidas com regularidade para o Estado da Bahia e para o Município de Salvador.

No entanto, como se verifica, o Poder Público Municipal não as repassa nos prazos pré-fixados, causando o colapso financeiro dessas instituições, agravando sobremaneira a crise no setor, em nossa cidade, objeto de reiteradas denúncias", afirma o deputado Imbassahy.

O parlamentar em sua correspondência ao presidente Godinho, afirma que protocolou duas representações nos Ministérios Públicos Federal e Estadual, solicitando uma investigação sobre os repasses no que diz respeito aos valores, prazos e sua aplicação. E por isso gostaria que a investigação retrocedesse até à sua administração.