Após cinco dias de eleição - de 4 a 8 de junho - os trabalhadores definiram nas
urnas pelo fim do Sindicato do Ramo Químico e Petroleiro e recriação do
Sindiquímica e Sindipetro, entidades que já existiram movimento sindical entre
1990/2000. Apurados os votos - de um universo de quase dez mil, votaram seis mil
- a chapa 2 obteve maioria no setor petróleo e com isso terá 60% da direção do
novo Sindipetro, enquanto a chapa 1 fica com 40%.

A separação, chamada no meio sindical de "desunificação", enfrentou muitos
obstáculos e só se realizou com a mediação do Ministério Público do Trabalho,
que acompanhou todo o processo eleitoral. Oitenta urnas circularam por uma
dezena de cidades baianas, cinturão onde se perfura e produz petróleo, nas
empresas do Pólo Petroquímico e nas sedes onde votaram aposentados e
pensionistas.    
Passada a eleição e para concluir o processo mediado no Ministério Público do
Trabalho e no Congresso, químicos e petroleiros realizam no próximo sábado (16),
pela manhã, assembléia para a criação dos dois sindicatos (Sindiquímica e
Sindipetro) e eleição das suas respectivas diretorias.