A greve dos professores da rede municipal de ensino, deflagrada na última segunda-feira, provocou reações do vereador Geraldo Júnior (PTN), que se pronunciou contra a paralisação.

O vereador disse não entender porque os professores decretaram greve, já que tinham asseguradas as condições mínimas de trabalho. "O secretário João Carlos Bacelar prometeu e cumpriu o acordo com os professores. Isso é reconhecido pelo secretário-geral da APLB-Sindicato, Claudemir Nonato Santana", afirmou.  

Segundo Geraldo Júnior, as escolas estão com as condições mínimas de infraestrutura para receber o alunado, contam com a segurança da Polícia Militar, Guarda Municipal e agentes de portaria, além do pagamento dos terceirizados já ter sido regularizado. "E existe a garantia de que a situação só tende a melhorar. Então, não entendo o porquê da greve. Não deram nem oportunidade para o secretário estabelecer uma rotina de trabalho", protestou o vereador.

Ao defender a suspensão da greve, Geraldo Júnior lembrou que o secretário, em reunião com a APLB, reconheceu que existem fragilidades no sistema e que está trabalhando para corrigí-las. "Mas, como afirmou o próprio secretário e admitiu o secretário-geral da APLB, isso não é impeditivo para que as aulas comecem, nem para que os alunos sejam prejudicados", disse.

Para o vereador Geraldo Júnior, não falta disposição para resolver o problema. Ele reforça o fato de os professores contarem com um secretário comprometido, que firmou um Termo de Compromisso com cada unidade escolar, o qual estabeleceu obrigações e deveres ao Município, tendo como testemunhas o Ministério Público, a Câmara de Vereadores e a APLB-Sindicato. "O que pedimos é que os professores usem do bom senso, deem uma oportunidade ao secretário e não prejudiquem o alunado", ponderou o vereador.