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Secretário da Segurança Pública, Maurício Teles, e prefeito João Henrique
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A Prefeitura Municipal de Salvador e o Governo de Estado unem esforços para tentar combater a criminalidade na capital baiana. Na manhã desta sexta-feira, 18, o prefeito João Henrique, acompanhado de secretários das pastas municipais, recebeu em seu gabinete, no Palácio Thomé de Souza, o secretário de Segurança Pública, Maurício Teles.
Foram discutidas estratégias conjuntas para impedir a ação de vândalos, assaltantes e traficantes, além do combate à exploração infantil e à poluição sonora. "Estamos nos unindo para defender a cidade e melhorar a vida da nossa população", destaca João Henrique. "Essa integração entre órgãos e instâncias governamentais é importante para que haja transversalidade de ações para a promoção da segurança pública", atestou Teles.
O início da parceria que integra o projeto Pacto pela Vida, da SSP, será na Maior Festa Popular do Planeta, quando os 17 mil Policiais Militares contarão com o apoio de agentes da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp) e da Superintendência de Controle e Ordenamento de Uso do Solo do Município (Sucom). Além disso, as 96 câmeras de vigilância da PM serão acrescidas de 46 fixas e 52 móveis da Companhia de Governança Eletrônica de Salvador (Cogel).
Durante o ano, serão realizadas estratégias conjuntas para assegurar a prestação de serviços municipais de saúde, iluminação, ordenamento de trânsito e controle sobre a poluição sonora em áreas de difícil acesso por conta da ação dos bandidos e traficantes. A PM também irá colaborar com a Operação Ordem na Casa. Os gestores municipais pontuaram para Teles os locais de maior índice de criminalidade e vandalismo e as conseqüências para a sociedade e para os cofres municipais.
Entre os principais transtornos causados à população e ao poder municipal estão o roubo e danificação de equipamentos de iluminação, que facilita o tráfico de drogas e o assalto a mão-armada, e a destruição de praças e monumentos por parte dos vândalos, o que provoca grandes prejuízos ao poder municipal. No ano passado, a prefeitura teve um prejuízo médio de R$ 2,5 milhões para repor equipamentos de iluminação, das praças, carteiras escolares, do sistema de limpeza urbana, além de materiais da secretaria de saúde.
A fiscalização da poluição sonora também sofre com a criminalidade. Há locais onde os agentes da Sucom não têm condições de atuar por conta do alto índice de violência ou mesmo quando o foco da poluição é uma residência, afinal os agentes por não terem poder de policia não podem entrar na casa do cidadão infrator e recolher a aparelhagem de som.
Participaram da reunião os secretários municipais da Sesp, Oscimar Torres, da Saúde (SMS), Gilberto José, de Trabalho e Assistência Social (Setad), Emerson Palmeira, e o presidente da Cogel, Naylton Lantier, além de representantes da Sucom e da Empresa Salvador Turismo (Saltur).