Política

ALAN SANCHES DIZ QUE SERVIDORES DO SAMU DE SALVADOR EXTRAPOLAM

VIDE
| 16/02/2011 às 19:28

O deputado estadual Alan Sanches (PMDB) criticou hoje, 16, em pronunciamento da tribuna da Assembleia Legislativa, o açodamento de professores da rede municipal da Prefeitura de Salvador e médicos do Samu que decretaram greve sem nem mesmo dar oportunidade aos novos gestores - o secretário de Educação, Cultura, Esportes e Lazer João Carlos Bacelar e de Saúde, Gilberto José - tomarem pé da situação das pastas, já que ambos então há pouco mais de um mês ocupando os cargos.

"Os servidores, demonstrando insensibilidade, não deram nem oportunidade aos secretários mostrarem a que vieram. O secretário João Carlos Bacelar é um  administrador e está atento às necessidades dos professores. O secretário Gilberto José - assim como eu -, é médico e conhece as necessidades da categoria. Agora não tiveram nem tempo de organizar a casa e nem os servidores deram uma oportunidade para eles regularizarem a situação tanto da Educação quanto da Saúde", afirmou o deputado. Alan Chances se comprometeu, inclusive, a atuar em defesa das duas categorias junto a administração municipal, mas não poderia admitir o açodamento das ações.

Ele também destacou que, no caso da Educação, os professores, induzidos pela representação da categoria, foram levados a paralisar as atividades no primeiro dia de atividades, frustrando, inclusive, as expectativas dos alunos. "Imaginem a frustração que foi gerada nas crianças que se prepararam para o reinício das aulas e hoje foram surpreendidas com a suspensão das atividades? E o secretário João Carlos Bacelar inclusive já havia atendido as reivindicações da categoria, contratando agentes de portaria, acionando a Guarda Municipal e a PM para garantir a segurança externa esse comprometendo sanar, num curto espaço de tempo os problemas pontuais de cada unidade escolar. Ou seja, os professores não deram nem chance ao secretário de colocar em ação as suas idéias e já partiram para a greve. Não sou contra a paralisação dos servidores, mas contra a falta de oportunidade que os novos gestores não estão tendo para sanar os problemas das secretarias municipais", protestou o deputado fazendo um apelo para que médicos e professores retornem às atividades.