Política

PRESIDENTE PPS QUER SABER POR QUE TERMOELÉTRICAS FALHARAM NO APAGÃO

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| 07/02/2011 às 20:28
Ederval Araújo, o Poly, quer saber da Petrobras o que teria acontecido
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O presidente em exercício do Partido Popular Socialista (PPS), o economista Ederval Araújo - Poly -, quer saber do Governo do Estado acerca da eficácia da operacionalização de duas usinas termoelétricas previstas e inauguradas pelo Programa de Aceleração do Crescimento em Camaçari, que poderiam ter evitado os prejuízos e riscos no Pólo Petroquímico e outras unidades industriais durante o recente blecaute.As usinas termoelétricas são utilizadas para geração de eletricidade a partir da energia liberada em forma de calor, normalmente por meio da combustão do óleo, carvão ou petróleo. 


Segundo Ederval Araújo, as duas termoelétricas foram  implantadas exatamente para reforçar o abastecimento no município e serem imprescindíveis na solução de graves problemas de geração de energia em momento de crise. "Mas não se sabe o motivo pelo qual não funcionaram no último apagão, cumprindo esta função", condenou o dirigente.


A termoelétrica de AREMBEPE, inaugurada em 12 de maio com festa pelo governador Jaques Wagner e o presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, correspondeu a um investimento de R$ 334 milhões e tem capacidade de abastecer uma cidade de 230 mil habitantes. O
 
Governo do estado anunciou na época que esta usina contribuiria para o aumento da capacidade energética da Região Metropolitana. A segunda termoelétrica,  ENERGÉTICA CAMAÇARI MURICY 1, próxima à Ford, também bastante festejada,  integra o plano para evitar o risco de apagão em caso de seca nas regiões das hidroelétricas juntamente com a de AREMBEPE, para gerar energia suficiente para abastecer a uma população de até 1 milhão de pessoas. Segundo o presidente do PPS/BA, de acordo com anúncio do Governo do Estado, com 300 MW,as termoelétricas deveriam produzir energia bruta, transformar a energia, acumular e distribuir para a subestação Pólo, de onde seria enviada para a rede principal da Eletrobrás, com mão-de-obra capacitada para tal.Tudo ao custo de R$ 500 milhões.