Cada um defendendo sua causa. Os trabalhadores em educação reclamando da falta de segurança, de merendeiras, de professores e de alunos; os vigilantes protestando contra a demissão de 3.000 trabalhadores e reivindicando o recebimento dos salários atrasados; e os estudantes criticando o aumento da passagem de transporte público.

"É preciso que a Prefeitura de Salvador cumpra com suas obrigações constitucionais oferecendo serviços e educação pública de qualidade. Não queremos alunos fora da escola, assim como não queremos os professores dentro das escolas sem a mínima segurança. Queremos trabalhar. Queremos as escolas funcionando com todos os atores da educação", declarou a diretora da APLB Sindicato, Elza Melo.

O plenário da Câmara já está lotado e os professores, estudantes e vigilantes não poderão entrar na Câmara para assistir a mensagem do prefeito e o início dos trabalhos dos vereadores nesta legislatura.

Agora só resta saber como João Henrique, que chegou discretamente na Casa Legislativa por volta das 11h, vai sair das dependências da Câmara sem "bater de frente" com os manifestantes.