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O ex-prefeito de Salvador, e deputado federal eleito, Antonio Imbassahy (PSDB), criticou o atual secretário de municipal de Educação (Secult), João Carlos Bacelar, por conta da
aquisição de livros didáticos, por dispensa de licitação, no valor total de R$ 23,9 milhões. O deputado estadual licenciado deu como justificativa para as compras o cumprimento do limite mínimo de investimento em Educação de 25% do Orçamento, conforme ordena a Lei da Responsabilidade Fiscal (LRF). Para Imbassahy, faltou razoabilidade a Bacelar.
Para ele, houve um erro grave nas aquisições. "Não se pode, a título de resolver uma questão de natureza legal, no caso alcançar o percentual mínimo destinado à pasta no orçamento, lançar mão de práticas que possam comprometer a dignidade do gestor, que conheço bem e a quem manifesto a minha amizade. Sei da sua honradez, conduta, e biografia inatacáveis", afirmou o ex-prefeito.
Imbassahy lembrou ainda que foram medidas desse tipo que levaram à demissão e à indisponibilidade dos bens do ex-secretário Carlos Soares, que ficou sob investigação de órgãos de fiscalização. O tucano encontra-se nos Estados Unidos, onde passa férias, mas garante que está de olho em tudo que acontece por aqui.