À tarde, Dilma viaja a Tucuruí (PA), para participar, ao lado do presidente Lula, de sua primeira inauguração como eleita. O ato é considerado "emblemático" por Dilma por incluir a contratação de engenheiros formados na própria hidrelétrica.
O primeiro a chegar ao Torto hoje foi o vice, Michel Temer, que preside a Câmara e também faz parte da equipe de transição. Mais tarde chegaram o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Participam da reunião os três principais assessores da transição --Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo.
Na noite de ontem, Dilma recebeu outro líder peemedebista, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que se empenha para emplacar o secretário de Saúde do Estado, Sérgio Côrtes, no Ministério da Saúde.
Depois de definir os nomes de seu núcleo político, a presidente eleita pretende acertar o espaço do principal aliado. O PMDB tem hoje seis pastas, mas comanda de fato quatro delas --as outras duas são, para o partido, cota pessoal do presidente Lula.
Para o governo Dilma, o partido conta como certo ter cinco pastas.
Entre elas, Cidades e um novo ministério em que seriam fundidas as áreas de portos e o setor aéreo.
Em troca, o partido aceitaria perder Integração Nacional, que pode voltar para o PSB, e Comunicações, que deve ficar com um nome de confiança de Dilma do PT. O mais cotado é o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.