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Para o vice-presidente do PSOL na Bahia, Hilton Coelho, a prefeitura de Salvador dá sinais claros de completa desestruturação e que a Câmara Municipal de Salvador precisa assumir suas funções e os vereadores acompanharem a administração para que a população não seja prejudicada.
"As recentes declarações do secretário da Fazenda Flávio Matos carecem de fundamentos ao atribuir o desequilíbrio das contas municipais à reforma administrativa porque transferiu o orçamento para a pasta de Planejamento é no mínimo falta de conhecimento técnico e tentativa de criar factóides para esconder falta de capacidade. Orçamento é peça de planejamento e deve sim estar vinculado ao órgão de planejamento. Falta à administração municipal a condições técnicas e políticas para ampliar a receita sem onerar mais ainda o contribuinte, afirmou.
A Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag), por exemplo, com a reforma administrativa, criou um Grupo de Captação Recurso que não faz absolutamente nada a não ser empregar gente, não capta nenhum recurso e ainda gera despesas. Isso significa que o problema da prefeitura de Salvador é falta de capacidade política e administrativa.
O dirigente do PSOL Hilton Coelho finaliza afirmando que Salvador precisa mudar o conceito de administração e ser planejada de forma global. A população precisa ser consultada e deliberar. Empurrar mais impostos não vai resolver nada. O maior desafio é preparar Salvador para as próximas décadas, investindo em qualidade de vida e na melhoria das condições de trabalho da população. Se a prefeitura e a Câmara Municipal são incapazes de travar esse debate tão necessário, as lideranças comunitárias devem se manifestar e exigir mudanças imediatas. Assessoria de Imprensa 10 de novembro de 2010