Em resposta ao questionamento da Ouvidoria Geral do Município(OGM) sobre as incorreções da campanha veiculada, em Salvador, contra o consumo de crack, a Agência Engenho Novo encaminhou hoje ofício à OGM, justificando a campanha. Entre as ressalvas, Fernando Passos , diretor-presidente da agência, destaca no documento que, a campanha em questão foi uma iniciativa voluntária dos profissionais de criação da Engenho Novo, imbuídos do espírito de colaborar para  mais um alerta sobre " a periculosidade do uso do crack e  o acolhimento ao tratamento" segundo ele, muito caro e de difícil recuperação. Passos explica ainda que, a mensagem central da campanha: CRACK: É CADEIA OU CAIXÃO  deve ser entendida com base no raciocínio:  " SEM CONSUMO O TRÁFICO PARA."

Diante do exposto a Ouvidoria Geral propôs à Engenho Novo a criação de uma parceria, para analisar a retirada do restante das peças e a substituição das mesmas por outras, com novo enfoque.

Na avaliação do ouvidor-geral, Valdenor Cardoso, o desafio que se apresenta a partir de agora é muito positivo. "Sem custos para o Município, todos os envolvidos, a exemplo da Central de Outdoor e a empresa Mídia Bus, poderiam passar a unir esforços e assim atender as reivindicações dos familiares que solicitaram a intervenção da OGM nesta questão, tais como a retirada das peças ainda expostas e, principalmente, incluir nesta nova etapa da campanha de combate o componente educativo, destacando as possibilidades de recuperação dos viciados, perfeitamente viável de acordo com especialistas e ativistas que lidam diariamente com o tema e com viciados em crack, como os professores Antônio Nery Filho e Edward MacRae , ambos do Centro de Estudos e Terapia do Uso de Drogas e UFBA. ", conclui Cardoso.