"Será que ainda dá para acreditar em números divulgados pelo atual governo depois da última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), feita pelo IBGE?", indaga o lider da oposição na Assembléia Legislativa, deputado Heraldo Rocha (DEM), ao comentar o pronunciamento do coordenador do programa de governo de Jaques Wagner, Edson Valadares, que disse ter o atual governo investido mais em Feira de Santana do que Paulo Souto, durante seu último mandato.
"O governo Jaques Wagner propagou aos quatro ventos que tinha alfabetizado 500 mil baianos de 2007 a 2009, mas a pesquisa do IBGE revela que foram apenas 85 mil pessoas alfabetizadas no estado, no período, número, por sinal, muito inferior aos 151 mil da última gestão de Paulo Souto". Para Heraldo Rocha, o que o atual governo faz mesmo é mentir sistematicamente, na tentativa de que a mentira se transforme em verdade. "Mas isto nem os nazistas conseguiram. Uma hora a máscara cai e isto vai acontecer no próximo dia três de outubro", afirma o líder da oposição.
Heraldo Rocha lembra ainda que a falta de realizações de Jaques Wagner em Feira de Santana é confirmada por quem tem conhecimento de causa, como o ex-prefeito José Ronaldo e o atual Tarcízio Pimenta. "Os assessores de Wagner deveriam ter vergonha de fazer qualquer referência a melhorias no Hospital Clériston Andrade, cuja situação calamitosa é tema de um livro denúncia do médico Eduardo Leite, que foi diretor geral do hospital no atual governo. Homem de bem, Eduardo Leite deixou o cargo porque constatou ser impossível desenvolver um trabalho sério em um governo da mentira".
Mentira que, segundo Heraldo Rocha, se manifesta também na propaganda enganosa do Hospital Estadual da Criança, inaugurado recentemente só por causa das eleições, uma vez que o atual governo ficaria sem nada para mostrar na segunda maior cidade da Bahia. "O tão decantado Hospital da Criança de Feira de Santana teve inauguração de fachada. Nem 15% da capacidade do hospital está funcionando. Nem aparelho de raio-x existe no local. Com dinheiro público, estão pagando, para um posto de saúde pediátrico, o custo de um hospital de mais de 200 leitos", denuncia.