VEJA
Zilmar Alverita, candidata a senadora pelo PSOL, participou do debate reunindo candidatos ao Senado realizado pela TV Aratu nesta quinta-feira, 12.
"Todos os demais requentaram antigas propostas de outras eleições que nunca foram colocadas em prática. Minha candidatura colocou como centro de nossa atuação, uma reforma tributária justa, a luta pelas reformas agrária e urbana, o respeito aos direitos dos trabalhadores e do povo, a demarcação das terras indígenas e quilombolas", disse.
"Este Senado é obscurantista, fechado, com leis secretas e nepotismo. Privilégios para
os ricos, multinacionais e latifundiários e interesses misteriosos. Discriminação, para os pobres, destruição da natureza e complacência com a corrupção", classificou Zilmar Alverita.
"Eu botei o dedo nas feridas e muita gente ficou melindrada porque não tem como se explicar diante do povo". Sobre o debate mais acalorado com o candidato Edvaldo Brito (PTB) ela lembra que "ao tentar me desqualificar dizendo na prática que não tinha postura, civilidade para ser senadora, afirmo que em nome da civilidade e da civilização, ou ausência dela, os portugueses derramaram o sangue de milhões de indígenas, escravizaram milhões de negros e até hoje, em nome da boa educação dos poderosos, os mais pobres são jogados para os bairros periféricos sem a menor infraestrura".