A campanha do candidato a governador Geddel Vieira Lima ganhou um "exército" de mulheres que vai estar nas ruas da capital e do interior divulgando a proposta do candidato. O comitê Força da Mulher, Força do Coração foi inaugurado nesta quarta-feira (04), num ato público que reuniu lideranças femininas dos diversos bairros de Salvador e dos 12 partidos da coligação A Bahia Tem Pressa.

"Cada uma de nós vai estar nas ruas em defesa de uma proposta que significa um futuro melhor para nós mulheres e principalmente para os nossos filhos. Vamos firmar um compromisso, o de lutar pela vitória da chapa majoritária que representa o anseio da Bahia que tem pressa", convocou a coordenadora do comitê, Alessandra Vieira Lima, mulher de Geddel.

A representatividade das lideranças que estavam presentes à inauguração do comitê, foi simbolizada por Dona Adelaide, da Pastoral da Criança, do bairro da Gamboa, citada no discurso da ex-primeira dama e candidata a suplente de senadora, Tércia Borges (PR). Ela destacou que o apoio a Geddel, assim como aos candidatos ao Senado, César Borges (PR) e Edvaldo Brito (PTB), representa a opção dos baianos contra a insegurança e o caos que se estabeleceu na saúde e na educação no Estado.

Com a experiência de décadas de magistério, a professora Reginalda Brito, casada com o candidato ao Senado, Edvaldo Brito (PTB), ressaltou o compromisso de Geddel, César e Edvaldo com a educação. Ela alertou a mulher baiana, "que é maioria do eleitorado", para a necessidade de abraçarem "uma causa que representa o futuro dos nossos filhos".

Ao agradecer o apoio do "batalhão feminino" que acabava de se engajar na sua campanha, Geddel convocou as mulheres da Bahia a governar ao lado dele, um exemplo que vem da sua própria casa.

"Eu não quero ao meu lado uma primeira dama entregando cestas básicas e cobertores em momentos de calamidade. Não quero as mulheres da Bahia para ser bibelôs no meu governo. O que quero das baianas é o que elas têm de melhor: as suas ideias, identificando as mazelas, propondo soluções, cobrando ações", concluiu o candidato.

TÉRCIA BORGES

Tércia Borges, suplente na chapa do senador César Borges à reeleição, disse hoje (04) que a Bahia é ocupa a segunda posição do país em violência doméstica por conta da omissão do governo estadual na área da segurança pública. A afirmação foi feita à tarde, durante o lançamento do comitê Força da Mulher .

Tércia informou que estudo divulgado nesta terça (04) põe a Bahia no segundo lugar em número de denúncias de violência contra as mulheres, ficando atrás apenas de São Paulo. "Esses dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República mostram que a falta de segurança em nosso estado já passou dos limites e as mulheres são vítimas dessa falta de pulso do governo baiano", afirmou a Tércia, que representou o senador César Borges, ausente por conta de compromissos no Senado Federal.

Tércia Borges lembrou que durante o tempo em que foi presidente das Voluntárias Sociais o governador César Borges apoiou a criação da Casa de Maria. "Lá as vítimas de violência doméstica tinham assistência jurídica e psicológica e as crianças tinham escola. Era um espaço que fazia a mulher se sentir segura e estimulava o combate à violência doméstica. Por que acabaram com isso?, questionou.

Tércia lembrou ainda que o Senado realizou hoje dois atos de vital importância para as mulheres brasileiras: a aprovação do projeto que estende a licença maternidade para seis meses para o setor privado e a indicação da ministra baiana do Supremo Tribunal Federal (STJ), Eliana Calmon, para integrar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). "César votou a favor da extensão da licença maternidade e da ndicação da ministra Eliana Calmon", destacou Tércia.

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