O governador e candidato à reeleição, Jaques Wagner, disse nesta tarde de terça-feira (3), na cidade de São Sebastião do Passé, onde participa de uma carreata, que "acha estranho essas denúncias envolvendo convênios do governo do estado, organizações sociais e ONGs, sejam feitas justamente a 61 dias das eleições de 3 de outubro, depois de um período de quase quatro anos de administração".

"Que fique claro, disse o governador, que a instituição desses convênios não é deste governo e se houver erros eles serão investigados e os culpados punidos".  Ele disse também que os governos que o antecederam utilizavam esta prática para desburocratizar as ações do serviço público.

Wagner informou também que, ao assumir o mandato, determinou a suspensão de diversos convênios para promover a apuração, a exemplo da Operação Jaleco Branco: Em novembro de 2007, a ação desmontou uma quadrilha especializada em fraudar licitações públicas do estado.

Em seguida, o governador demonstrou também estranheza pelo fato de que há convênios com entidades empresariais, a exemplo de um com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), mas a oposição só denuncia casos de organizações sociais: "Entendo a angústia da oposição porque ela nunca teve ligações com os movimentos sociais de trabalhadores", disse.

Acompanhado do candidato a vice Otto Alencar, da prefeita local Tânia Portugal, de deputado federais e estaduais e prefeitos de municípios vizinhos, Wagner percorre as ruas de São Sebastião do Passe.