Política

PSOL QUER MP APURANDO CONVÊNIO DA SEDUR COM INSTITUTO BRASIL

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| 01/08/2010 às 19:13
Para Hilton Coelho, candidato a deputado estadual pelo PSOL, o caso envolvendo Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e o Instituto Brasil Preservação e Sustentabilidade Ambiental está longe de acabar e exige uma apuração profunda e radical sobre quaisquer desvios de recursos públicos e responsabilização do culpado ou culpados. Para ele, prometer construir 1.120 casas e entregar 260 não pode ser considerado algo normal.

"O ex-secretário da Sedur, Afonso Florence, voltou a entrar em contradição com os fatos. Em nota à imprensa ele afirma não ter nenhuma responsabilidade sobre o convênio no mínimo suspeito e volta ao velho tema de 'herança maldita'.

Diz que optou por manter esse convênio, firmado em 2006, pois a instituição atendia aos requisitos legais e tinha certificação de vários órgãos federais. Ora, alguém está faltando com a verdade", afirmou o psolista. Hilton Coelho refere-se às declarações da presidente do Instituto Brasil Dalva Sele Paiva.

"Ela afirma de forma categórica que a assinatura do convênio se deu em dezembro de 2008 quando Afonso Florence já comandava a Sedur. Ele, por sua vez, disse que sua relação com a direção do Instituto Brasil se deu, exclusivamente, no âmbito institucional quando era secretário de Estado. Sabemos agora, porém, que uma de suas principais assessoras na Sedur, Heloísa Helena Godinho de Carvalho, participou do tal Instituto Brasil e membro da equipe que elaborou o projeto desta organização para a Sedur em 2008".

O candidato do PSOL aponta um fato que considera relevante e que merece uma análise maior do Ministério Público Estadual e da Assembléia Legislativa, "caso ela resolva trabalhar de verdade. Heloísa Helena Godinho de Carvalho passou a ser coordenadora habitacional da Sedur e, nesta função, emitiu parecer positivo para o mesmo instituto. Isto desmente totalmente a relação puramente institucional propalada por Afonso Florence.
 
Há uma clara relação política de confiança nisso tudo. Já que a Copa do Mundo de Futebol Feminino acabou agora com a vitória da Alemanha, devo dizer que se Heloísa Helena Godinho de Carvalho fosse uma jogadora, seria polivalente ao extremo. Atacante do Instituto Brasil, chutasse para o gol e, logo depois, na função de goleira do outro time, Sedur, deixasse a bola passar", finalizou Hilton Coelho.