Uma operação mal sucedida de enquadramento dos prefeitos movida por um projeto pessoal e familiar. Assim o presidente do PT Baiano, Jonas Paulo, analisou o desmonte do debate da União dos Municípios da Bahia (UPB), que seria realizado no próximo dia (11/07).
Para o presidente petista, o debate estava diretamente atrelado a um inócuo decreto partidário de punição e casacão aos prefeitos que não apoiarem a aventura de uma candidatura sem a menor sintonia com o projeto nacional liderado por Lula e Dilma. Ao tomar conhecimento da desistência do suposto debate, o líder petista fez a seguinte avaliação "A realidade impôs o bom senso e a trama foi desfeita", afirmou.
O presidente ressaltou ainda que enquanto as lideranças petistas e os partidos de coligação trabalham estrategicamente no intuito de decidir as eleições no 1º turno, com o respaldo dos resultados divulgados pelas pesquisas - que indicam que é a principal tendência-, "eles", trabalham de forma utópica a tese do 2º turno e na tentativa desesperada, dialogam taticamente com os adversários de Lula e Dilma na Bahia.
"É justamente esse erro crasso que faz os prefeitos sensatos e que reconhecem as virtudes do nosso projeto, que é único; na Bahia e no Brasil; a identificarem a parceria de Lula , Wagner e Dilma, como o caminho a ser seguido. E o reflexo disso é o que sentimos em cada ato de campanha com a crescente participação dos prefeitos e lideres de outras coligações", concluiu o petista.