Ao visitar o leito do rio Salitre, a candidata a deputada estadual pelo PV, Bete Wagner, pode ver de perto o processo de desertificação que atinge o afluente do rio São Francisco. Ela esteve, também, no distrito de Salitre (a 100 quilômetros de Juazeiro), onde "pude constatar o impacto social gerado pela situação do rio, e o sofrimento dos ribeirinhos, pessoas que deveriam permanecer beneficiadas pelas águas do Salitre".
Ex-presidente do IMA-Instituto do Meio Ambiente, Bete Wagner disse do seu interesse em "ampliar as políticas de desenvolvimento em curso, no sentido de que incluam desdobramentos que beneficiem toda essa gente". A candidata firmou compromisso com lideranças e comunidade do lugar. Garantiu defender uma "nova linha estratégica de intervenção e de ações, com processo descentralizado e integrado de gestão, para a resolução dos problemas hídricos e sociais do Salitre.
Bete Wagner atribuiu o processo de desertificação do rio ao "manejo inadequado do uso dos recursos hídricos". Disse que um número excessivo de barragens foi construído na região, ao longo de mais de 30 anos, quando ainda não havia uma legislação ambiental que normatizasse a implantação desses represamentos.
Como forma de solucionar o problema, inclusive em caráter emergencial, ela propôs q
ue "as políticas de revitalização de toda a área da Bacia do Salitre envolvam tanto o poder público, nas esferas estadual e municipal, quanto representações da sociedade civil de Juazeiro e, naturalmente, os usuários".