O candidato ao governo do estado pela coligação "A Bahia Merece Mais" (DEM/PSDB), Paulo Souto, criticou a interrupção do processo de industrialização de Feira de Santana no atual governo, durante a procissão de Nossa Senhora de Santana, na tarde desta segunda-feira (26).
"Por falta de iniciativa, não houve mais atração de grandes empreendimentos industriais, prejudicando o desenvolvimento da economia feirense", disse o ex-governador, que participa do festejo religioso ao lado do prefeito Tarcízio Pimenta e do postulante ao Senado Federal José Ronaldo.
O candidato democrata ao governo assumiu o compromisso de retomar a política de captação de investimentos, a exemplo do que fez no caso das fábricas da Nestlé, Vipal e Rigesa.
A desatenção do governo Wagner com Feira de Santana também se reflete no baixo volume de recursos transferidos através de convênios para a cidade, que recebeu valores da atual gestão governamental inferiores a municípios bem menores. Souto voltou a questionar o tão propagado republicanismo de Wagner. "O repasse das transferências voluntárias aos municípios deixa evidente o pseudo-republicanismo do governador, que prioriza as prefeituras comandadas pelo seu partido, o PT. Das 22 cidades que mais receberam recursos do governo do estado, 17 são da base governista, sendo 15 do PT, conforme noticiado pelo jornal A Tarde, no último domingo".
Diante das queixas dos populares que reclamavam do serviço de atendimento de emergência do hospital Clériston Andrade, Paulo Souto disse que já estuda uma solução para o problema que tanto atormenta a população feirense, que também sofre com a escalada da violência crescente em todo o estado.
O ex-governador revelou ainda que pretende mobilizar a bancada de deputados e senadores baianos junto ao governo federal para a construção de um novo anel rodoviário na cidade. "Feira de Santana cresceu e o anel existente já precisa ser integrado à zona urbana".
No deslocamento de Salvador a Feira de Santana, o ex-governador encontrou dificuldades ao transitar pela BR-324. Para ele, a situação em que se encontra a estrada exige a reconstrução total da rodovia. "A recuperação emergencial não resolve o problema e não justifica a cobrança de pedágio". À noite, depois da procissão, Paulo Souto visita o distrito de Humildes, em Feira de Santana.